A política sempre foi marcada por disputas acirradas, promessas grandiosas e discursos inflamados. No entanto, nos últimos tempos, temos observado algo ainda mais preocupante: o crescente apoio incondicional a candidatos cujas mentiras são evidentes. Esse apoio, muitas vezes, não se baseia em um desejo de mudança genuína ou em uma visão de futuro para o país, mas em interesses pessoais e imediatos. São os chamados “puxa-sacos”, que pouco se importam com a veracidade das promessas de seu candidato, contanto que, ao final das contas, a vitória traga algum benefício para eles.
Esses indivíduos não veem problema em endossar um candidato mentiroso, contanto que suas vantagens pessoais — sejam empregos, contratos ou favores — sejam mantidas. A verdade, para eles, tornou-se um detalhe dispensável, uma moeda sem valor, sacrificada em nome da conveniência.
A Mente por Trás do Puxa-Saco
A figura do puxa-saco político não é nova. Há décadas, ela ronda o poder, ora mais visível, ora mais discreta. Mas, em tempos de tanta desinformação e fake news, seu papel parece ganhar um novo destaque. Esses indivíduos são os primeiros a justificar mentiras, minimizar escândalos e criar narrativas para blindar seus candidatos. Para eles, a política não é uma questão de ética ou de princípios, mas de resultados imediatos. E, claro, esses resultados são medidos, sobretudo, pela manutenção de seus privilégios.
Mas o que dizer de quem apoia um candidato que mente descaradamente? Será que essas pessoas acreditam nas mentiras ou simplesmente escolheram ignorá-las? Em ambos os casos, o cenário é desolador. Se acreditam nas mentiras, estamos diante de um problema educacional e de manipulação de massa. Se escolhem ignorá-las, temos um problema moral profundo.
O Preço de Apoiar o Engano
O apoio a candidatos desonestos tem consequências. Não apenas para o país, que sofre com gestões fraudulentas e promessas não cumpridas, mas para a própria sociedade. Quando a mentira vira a moeda de troca, a confiança nas instituições é corroída. As decisões políticas passam a ser baseadas em interesses mesquinhos e pessoais, e não em um projeto de nação. Esse tipo de comportamento compromete a transparência e impede que o verdadeiro debate democrático floresça.
Na sua cidade tem político mentiroso?
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