Nos últimos dias, o vereador Reginaldo Campos protagonizou mais um episódio polêmico na política de Macaíba. Com uma marcação cerrada sobre a vice-prefeita Raquel Rodrigues, o vereador fez graves acusações, afirmando que a vice estaria contratando apenas pessoas de fora da cidade para cargos em sua equipe. No entanto, o tiro saiu pela culatra: três das cinco pessoas citadas por Reginaldo eram, na verdade, naturais de Macaíba.
Diante da repercussão negativa, o vereador retirou a matéria do ar e pediu desculpas públicas. Prometeu, ainda, que fará uma “pesquisa mais aprofundada” antes de se manifestar novamente. Mas a população ficou com uma pulga atrás da orelha: por que essa obsessão do vereador em atingir a vice-prefeita? O que está por trás dessa insistência em desgastar publicamente a imagem de Raquel Rodrigues?
As ruas já especulam: será que o grupo político da vice não acolheu Reginaldo como ele esperava? Seria frustração por uma tentativa de aliança fracassada? Ou há interesses maiores por trás, como uma possível aproximação silenciosa com o vereador Denilson Gadelha? Ou será apenas estratégia para atrair os holofotes em um momento em que seus vídeos e declarações já não causam o mesmo impacto?
Independentemente da motivação, o que o povo quer — e merece — é clareza, responsabilidade e coerência. Um vereador eleito para representar Macaíba deve usar sua voz para fiscalizar com seriedade e propor soluções para os problemas da cidade, e não para alimentar disputas pessoais ou narrativas sem base.
Reginaldo deve explicações não apenas à vice-prefeita, mas a toda população. É preciso maturidade política para reconhecer os limites do debate público e, acima de tudo, responsabilidade com a verdade. O povo está cansado de discursos inflamados que terminam em retratações. O que Macaíba precisa é de trabalho, diálogo e compromisso com os fatos.
Está na hora do vereador Reginaldo Campos mudar o foco. Se a intenção é ajudar a cidade, que ele se concentre nas pautas que realmente importam: saúde, educação, segurança, infraestrutura e geração de emprego. A população quer ação, não cortina de fumaça.




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