Segundo Mônica Bergamo em matéria da Folha de São Paulo, internamente, lideranças do PT já cogitam a possibilidade de Lula não disputar a reeleição em 2026. Avaliam que, caso a popularidade e a aprovação do governo não ofereçam segurança para uma vitória, o presidente poderia optar por não se candidatar novamente.
Há um receio de que Lula decida que encerrar sua trajetória eleitoral com a vitória de 2022 seria mais prudente, evitando o risco de uma possível derrota em sua última tentativa à presidência. Com 85 anos em 2030, uma revanche em outra eleição parece improvável, considerando que, ao final de um eventual segundo mandato, estaria próximo dos 90 anos.
Mesmo assim, estima-se que a pressão para que ele seja candidato em 2026 será intensa, mesmo com o risco de derrota. Tanto o partido quanto o campo progressista como um todo enfrentam uma “dependencia por Lula“, devido à falta de outra liderança com o apelo popular necessário para mobilizar milhões de eleitores.
Sem Lula, o PT e partidos aliados poderiam ver suas bancadas diminuírem significativamente, o que, segundo as lideranças, abriria caminho para uma hegemonia da direita no país, possivelmente por décadas.
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