Estivemos nesta sexta-feira dia 28 de julho e no sábado dia 29, por não conseguimos ouvir todas as pessoas em um só dia, pois a reclamação constante entre todos é que o serviço no mercado público se arrasta. Conversamos com alguns concessionários que nos relataram as dificuldades, a sujeira, e a falta de apoio do poder público em relação ao mercado público.
Constatou-se também que o mercado público da frente como é conhecido está com uma obra que há muito tempo não anda, uma obra que foi prometida para ser concluída em 30 dias, e já se vão mais de 150, e sem previsão de término, pois só existem 2 ou 3 trabalhando de acordo com os relatos de alguns concessionários que preferem não se identificar por temer represálias.
Vamos chamá-los aqui por nomes fictícios. A senhora Érica relatou que quando estava dentro do mercado vendia em torno de 50 a 100 almoços por dia, hoje por falta de estacionamento, falta de estrutura não chega a vender10.
A senhora Socorro, a senhora Rita, o senhor Ricardo, o senhor Aloísio e o senhor Jailson que vendem cereais, estão reclamando que não estão vendendo e ficam sob sol, chuva e sereno, pois a tenda armada não os protege 100%.
Tem ainda outros como dona Ismarleide do bar, Taffarel do cafezinho, José e Denilson do porco, seu Zeca do peixe, Ana e Edvaldo do xaxado, seu Damião da cigarreira, seu Aroldo que conserta relógios, Marijara e Igor do açaí, Jeferson da cigarreira, Raquel, Marias e Josés, que vendem bebidas, carnes, peixes e etc.
RELATOS
Todos relatam a mesma coisa, o mercado é imundo, os banheiros estão constantemente sujos, o banheiro masculino está sem pia, torneiras, faltam tampa nos vasos, falta porta, o banheiro feminino também sem torneira, ou melhor tem torneira mas foi isolado.
Muitos relataram que em todo esse tempo de obra a única coisa que foi observada por eles foi que foi feito uns lixamentos nas paredes externas colocaram umas telhas novas onde ficavam os banheiros e fecharam tudo em torno do mercado com alumínio.
Relatam também que a insegurança está grande, onde principalmente nos dias de feira tem muitos furtos tanto de mercadoria quanto de pessoas que tem seus objetos como celulares, relógios, guarda-chuva, dinheiro entre outras coisas que são furtados diariamente.
No atual mercado onde foram colocados não tem estrutura para comportar todos os concessionárias dos dois mercados, muitos ficaram fora, muitos não tem onde vender muitos, estão em locais alugados onde não tem água em todas as torneiras, outras estão com estão fechadas com tampões.
A iluminação é precária mesmo e se tratando do mercado aberto, todos os que ficaram na frente do mercado em baixo de tenda estão aglomerados sem a mínima condição de passar uma pessoa com mobilidade reduzida entre as bancas.
Majô Cavalcanti
@Majo_Cavalcanti
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