Ah, a mágica contábil da cidade de Macaíba, onde os números dançam na batida da festa e os cofres municipais se transformam em palcos reluzentes. Enquanto os professores aguardam pacientemente um aumento salarial, parece que o dinheiro desenvolve uma incrível habilidade de se esconder entre confetes e serpentinas.
FALANDO A VERDADE
- Os funcionários, fiéis servidores da cidade, olham para seus contracheques com um suspiro de nostalgia pelos tempos em que o salário era motivo de celebração.
- A escola das artes, que outrora vibrava com aulas culturais, agora ecoa o silêncio financeiro enquanto a prefeitura desfruta dos acordes festivos da banda de música do município que não existe – afinal, quem precisa de cultura quando se pode ter uma boa festa? E olha que os defensores da cultura se contentam com elas.
- O complexo turístico e cultural à beira da Lagoa das Pedras, uma promessa de enriquecimento cultural, agora é apenas um monumento ao abandono, um reflexo do verdadeiro luxo da cidade: a falta de dinheiro para investir em algo que não seja festivo.
- O portal na avenida Mônica Dantas, outrora um símbolo de entrada para a prosperidade, agora é relegado ao status de ferro velho, esperando por um resgate financeiro que nunca parece chegar.
E quanto ao rombo nas contas? Ah, é apenas um detalhe, um pequeno obstáculo no caminho para a grandiosidade das festas municipais. O dinheiro pode não crescer em árvores, mas certamente parece brotar do chão quando se trata de organizar uma boa celebração.
Que a verdade seja dita: na cidade das festas eternas, o orçamento é uma mera formalidade, e a alegria está sempre garantida, mesmo que o mesmo não se aplique aos serviços essenciais e ao bem-estar da comunidade.
Viva a festa, o resto que se contente com confetes e ilusões financeiras! E em cerca de 3 horas lá se foram algo como R$300.000,00.
Leave a Reply