Macaíba, uma cidade que viu surgir fervorosos discursos de mudança durante a última campanha eleitoral para prefeito, agora se depara com uma realidade que beira à hipocrisia política. A situação, outrora voz crítica contra a utilização de cargos comissionados por forasteiros, parece ter mudado de tom ao assumir o poder, deixando os cidadãos perplexos diante da aparente dualidade de critérios.
O ANTES
Durante a campanha anterior, os hoje situacionistas acusava o antigo gestor de utilizar cargos comissionados, pejorativamente chamados de “forasteiros”, alegando que tais nomeações prejudicavam a eficiência administrativa e a representação legítima da comunidade local. No entanto, ao assumir o comando da cidade, as promessas de mudança parecem ter caído por terra, pois a nova administração não apenas manteve tal prática, mas a intensificou ao trazer “forasteiros” para os principais cargos municipais.
O ápice da contradição parece ser a iminente nomeação da candidata a vice-prefeita, uma forasteira de Monte Alegre que, segundo informações, é esposa de um deputado estadual extremamente rico. Esse movimento, além de questionável do ponto de vista ético, destaca uma clara discrepância entre o que foi prometido em campanha e o que está sendo executado na prática.
A sociedade macaibense, que ansiava por uma gestão transparente e comprometida com o bem-estar local, encontra-se agora diante de uma narrativa política marcada pela dualidade de critérios. A pergunta inevitável que ecoa nas conversas e nos corredores da cidade é: “Dois pesos e duas medidas?“
A falta de coerência entre discurso e prática levanta sérias preocupações sobre a sinceridade dos compromissos assumidos durante a campanha. A confiança depositada pelos eleitores na busca por uma administração mais justa e alinhada com os interesses locais parece ter sido traída.
Além disso, a nomeação de uma pré-candidata a vice-prefeita, aparentemente escolhida mais por sua conexão com um deputado estadual rico do que por sua competência e conhecimento da realidade local, lança dúvidas sobre a verdadeira prioridade da administração em atender às necessidades da população.
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