O Gordinho e o Mentiroso eram como o sol e a lua, uma vez inseparáveis, agora tão distantes quanto o dia e a noite. O Gordinho, outrora cativado pela lábia do Mentiroso, finalmente percebeu que estava cansado de ser enganado e decidiu que era hora de voar para longe das promessas vazias e das histórias mirabolantes, enquanto este continuava a encher o ar com suas mentiras, tão densas que até mesmo a verdade ficava sufocada.
O Mentiroso, que prometia o céu e a terra, entregava apenas fumaça e poeira. Suas palavras eram como teias de aranha, tecidas para enredar os incautos. Ele afirmava que:
- Não contrataria forasteiros, mas além de contratar, os salários mais gordos eram para os que vinham de fora.
- Falava em segurança, mas as ruas continuavam tão perigosas quanto um circo de facas.
- Prometia empregos, mas parecia que sua única habilidade era criar desempregados.
O nariz do Mentiroso crescia tanto que até Pinocchio teria inveja, e suas histórias fantásticas rivalizavam com os contos de fada. O Gordinho, cansado das lorotas do Mentiroso, decidiu que era hora de voar para longe das promessas vazias e das histórias mirabolantes.
Enquanto isso, o Mentiroso continuava a falar mais do que uma caixa de papagaio bêbado, enchendo o ar com suas promessas que evaporavam mais rápido que sorvete ao sol. Até mesmo o pai Gepeto olharia para ele e diria: “Cara, você precisa de um novo nariz!”.
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