O desaparecimento do Rei Momo do carnaval de Macaíba é mais do que uma simples ausência de um personagem icônico. É um sintoma de uma problemática mais profunda: a superficialidade na compreensão e promoção da cultura. Quando as autoridades municipais e os defensores do governo se limitam a promover festas sem considerar a verdadeira essência da cultura, estão negligenciando uma parte fundamental da identidade de sua comunidade. Parafraseando Francismar Prestes Leal quando disse: Mataram o Rei Momo? Foi o mordomo! dizemos que Mataram o Rei Momo? E não foi o mordomo!
O Rei Momo não é apenas um personagem folclórico, mas um símbolo da celebração carnavalesca, representando a alegria, a irreverência e a inclusão social. Sua ausência não apenas priva os cidadãos de Macaíba de uma tradição valiosa, mas também enfraquece a conexão deles com suas raízes culturais e comunitárias.
Ao substituir elementos autênticos da cultura por eventos genéricos e comerciais, as autoridades estão contribuindo para uma homogeneização cultural preocupante. A cultura vai muito além de festas e entretenimento; ela abrange:
- tradições,
- valores,
- expressões artísticas e
- identidades coletivas.
Ao descartar o Rei Momo, estão ignorando a riqueza e a diversidade da cultura popular, relegando-a a um mero espetáculo comercial.
É fundamental que as autoridades e os defensores do governo reconheçam a importância de preservar e promover as tradições culturais autênticas de Macaíba. Isso requer um compromisso real com a valorização da cultura em todas as suas formas, incluindo o resgate e a revitalização de personagens como o Rei Momo, que são fundamentais para a identidade e o sentido de pertencimento da comunidade. Somente assim será possível garantir que a cultura de Macaíba floresça e prospere verdadeiramente, enriquecendo a vida de todos os seus habitantes.
Mas, o que fazer se os sem cultura estão na cultura pensando que estão fazendo cultura?
QUEM FOI O CULPADO
Mataram o Rei Momo? E não foi o mordomo! O culpado foram os que fazem a cultura de Macaíba, os cabras são bons, os caras são supimpas, porretas mesmo, os verdadeiros entendedores da cultura popular onde show de banda é igual a cultura e por aí param.
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