Neste 1º de maio, o mundo inteiro pausa — ou tenta — para lembrar daqueles que fazem tudo acontecer: os trabalhadores. Da pessoa que acorda às 5h da manhã para pegar dois ônibus, até quem trabalha de casa em pijama (mas com 12 abas abertas no navegador), todos merecem reconhecimento. E, sejamos sinceros, um aumento.
O Dia do Trabalhador não é feriado por acaso. Ele nasceu de lutas históricas, especialmente a greve de 1886 em Chicago, nos Estados Unidos, que exigia uma jornada de trabalho de 8 horas. Hoje, ainda se luta — só que agora também por direito ao home office, pausa pro café decente e a abolição das reuniões que poderiam ser um e-mail.
Apesar do tom sério da data, não dá para ignorar que o trabalhador moderno virou também um personagem cômico involuntário. Afinal, quem nunca prometeu “só mais 5 minutinhos” e acordou 30 minutos depois do horário do ponto eletrônico?
No Brasil, onde criatividade é ferramenta de sobrevivência, o trabalhador dribla crise, inflação, trânsito e boletos com uma habilidade digna de super-herói — só que sem capa (porque custa caro lavar a seco). Mesmo assim, segue firme. Reclamando, claro, mas firme.
Hoje é dia de celebrar, sim, mas também de refletir. Sobre condições justas, respeito, saúde mental e valorização. Porque não basta um bolo na copa da firma uma vez por ano — o trabalhador quer dignidade todo dia, inclusive na terça pós-feriado.
Então, entre um meme sobre a volta ao batente e uma olhadinha no contracheque, lembre-se: o 1º de maio é mais do que descanso. É história, resistência e, claro, uma ótima desculpa para dormir até mais tarde.
Feliz Dia do Trabalhador — e força na peruca!



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