Nesta semana recebemos um texto para o que diz o povo (4) de Luiz Fernando.
Ao longo desses anos que acompanho a política assiduamente, aprendi desde menino com os olhos nos livros, a ciência “politica” criada pelos gregos que tem como objetivo “a busca pelo bem comum da sociedade”, esperamos isso daqueles que se dispõe a representar os povos, seja em todas as esferas da estrutura política brasileira, nos municípios, estados e nos representantes da união.
O problema do Brasil não é a política que hoje é erroneamente confundida com:
- os atos de politicagem,
- os conchavos,
- os conluios que sempre visam a manutenção do poder pelo poder,
- o beneficiamento da ordem familiar e pessoal, ao invés da luta pelo bem de todos.
Estamos em uma nação que quando encerra um processo eleitoral, quase que concomitantemente entra-se as ações em razão do próximo processo eleitoral subsequente em vista, deixando-se de lado os projetos de futuro.
Alguns, ou melhor afirmando vários que estão em exercício atualmente no poder, não pensam no legado que pode ser deixado as próximas gerações, mas, em ações superficiais, midiáticas e primárias cujo objetivo é manipular as pessoas no intuito de ser parte do poder e se perpetuar nele junto com seus entes familiar.
É bom exercitar o pensar.
O que mais precisamos ao longo dos 365 dias do ano? De saúde pública ou de festas?
Evidentemente que não ponho minha alocução contra a fomentação de eventos que pode contribuir economicamente ao município, porém, por mais paradoxal que seja:
- presenciar postos de saúde sem termômetros,
- presenciar reclamações praticamente diárias de falta de medicamentos ou de profissionais de saúde,
- presenciar falta de soro fisiológico?
É absurdo, inaceitável, inadmissível, intolerável. Se o básico não chega, imagino os que requer alta complexidade.
Reitero a pergunta colocada no parágrafo anterior. O que é fundamental e imprescindível no decorrer dos 365 dias do ano? De serviços públicos eficientes ou simplesmente de alguns eventos que tem o objetivo de anestesiar as pessoas sobre as dores e cicatrizes deixadas dia após dias, reflexo de serviços públicos de péssima qualidade? Exercite o pensar.
Citando por exemplo a gestão executiva municipal de Macaíba, aos meus olhos não atende absolutamente nada do que preceitua o real sentido semântico deixado pela política criada pelos gregos, (A luta pelo bem comum), analisem pelos fatos que são comuns no dia dos munícipes.
Sim claro e uma dica de ouro, quando faltar medicamentos nos posto de saúde da sua comunidade, sugiro caro(a) leitor(a) a pesquisar no GOOGLE, “operação Lambujem da PF no estado do Rio Grande do Norte”, https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2023/04/pf-cgu-e-mpf-combatem-desvio-de-recursos-publicos-federais-destinados-a-aquisicao-de-medicamentos vocês vão se surpreender https://macaibaemfoco.com.br/cgu-e-pf-fiscalizam-prefeitura-de-macaiba/.
Sobre o poder legislativo considero ao meu ver, e isso é uma opinião de ordem estritamente pessoal como analista social político, leniente e inerte, metaforicamente exemplificando meu ponto de vista o papel prático atualmente da câmara de vereadores, “uma espécie de cartório que só faz referendar e autenticar as matérias vinda do poder executivo”, lamentável.
Sobre o que estávamos falando anteriormente? “A política é a arte de corrigir as distorções da sociedade, de luta pelo bem comum de todos”.
Agora vem a grande questão, hoje estamos sendo bem representados no poder legislativo e no poder executivo? Pensem.
Insisto na frase de Aristóteles, “a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade”. E com este pensamento fechamos O que diz o povo (4).




Leave a Reply